Simpatia

Publicado: 04/11/2013 por JEFF em Poesia

Eu sou o fim indigesto da viagem
Aquele ao qual as mulheres se arrependem de terem escolhido
Eu sou a corrente pesada que não te deixa ir
no lado obscuro do mundo Eu sou aquele esquecido
a música funesta que permeia seus pesadelos
as regras impostas sem nenhuma consulta
seus códigos morais revertidos em desespero
eu sou o que disciplina sua conduta
eu sou a mão sangrenta que nina seus sonhos retráteis
os acordes dissonantes que te levam ao destino combalido
Eu sou aquele que te joga pra baixo
que te tranca no labirinto de um futuro corrompido
Eu sou o ar pútrido que permeia sua respiração
sem pretexto te insulto como um muro intransponível
sua consciência plena de que não vai haver redenção
Eu sou o poder soberano prestes a tirar sua vida no dobrar da esquina
Eu sou o seu impulso de destruição
Eu sou seus instintos macabros largados nos porões do mundo
dos “cegos” eu sou a visão
os dias como imprevisíveis tormentas
aquele ao qual as pessoas não têm coragem de fazer menção
a mão sangrenta que não te deixa ir
que te joga pra baixo e te deixa no chão
Eu sou você encarando seu destino
após pesada reflexão
Eu sou o conjunto de seus medos íntimos diante do espelho
contemplando o universo devastado ao qual não tem salvação

Eu sou… Eu fui… Eu era… Serei… Sempre…
Você sabe…

JEFERSON

comentários
  1. Rodox disse:

    massa

Deixe um comentário